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História da criação do SINDETAP

História da Tapeçaria 

Antigamente, os arquitetos podiam desenhar os cômodos, mas só os estofadores tinham o poder de decisão final. No séc. XVIII, eles eram responsáveis pelo estofamento, dosséis, tapetes para o chão, paredes, cortinas, etc., e pela posição de cada peça no cômodo. Cada uma dessas peças valia fortunas.

O alto valor monetário da profissão de estofador em relação aos outros artesãos foi aumentando, mais conforme a ligação com os clientes foram se tornando mais fortes. Na época medieval, cortinas, almofadas e tapeçarias de parede era parte das residências da nobreza europeia, mas as cadeiras com enchimento e tecidos nas suas armações, só começaram a ser usadas no sec. XVI com maior aceitação no séc. XVII. Os sofás do séc. XVIII possuíam almofadas encaixadas e braços estofados em crina de cavalo, sendo mais confortáveis com coxins de basteamento e preso por fitas.

No séc. XIX, o estofamento se tornou mais espesso, e os pespontos grossos nos sofás substituídos por botões, que mantinham o enchimento mais firme. Na década de 1840, na história da tapeçaria, surgiram as molas de fio de metal, se tornando muito usadas nos sofás que não mais mostrava a armação do assento.

​A profissão do tapeceiro não existia legalmente nos órgãos governamentais do nosso país, a história da tapeçaria é de longa data, mas a profissão sequer tinha direito a piso salarial, carreira ou adicional de insalubridade. Mas em 2.013 o SINDETAP – Sindicato Nacional dos Decoradores e Tapeceiros, finamente conquistou a regulamentação da profissão.


Os estofadores de hoje, reestruturam armações de sofás, poltronas, bancos, assentos, colchões, puffs, encostos e assentos para alvenaria, macas, cabeceiras de cama e, etc. Eles têm a responsabilidade de planejar, cortar e costurar tecidos para capas.


Um bom estofador analisa o trabalho, antes de escolher o material para enchimento de acordo com funções específicas, determinando espessura, densidade e fixação; como fixar, prender e calibrar a suspensão do móvel.


Este hábito foi criado ao longo dos anos no desenvolvimento da história da tapeçaria, pelos estofadores e tapeceiros profissionais que faziam trabalhos para os magnatas, para a igreja, para imperadores e reis.


Hoje os tapeceiros desenvolvem o modelo com seus revestimentos exatos em qualquer tipo de estofado moveleiro, automotivo, náutico ou aeronáutico.


Eles precisam saber lustrar e polir madeira corretamente e de acordo com o tipo de móvel confeccionado devem ainda calcular e fazer todas as medições das peças que serão costuradas para a produção das capas fixas ou avulsas, sempre evitando o desperdício do material utilizado para a confecção.


Eles têm o dever de fazer a elaboração de orçamento por escrito aos clientes, discriminando todo o material que foi preciso durante a execução do serviço tendo também o dever de garantir a segurança do consumidor final durante o uso do móvel que foi confeccionado para o cliente, vez que hoje como uma profissão regulamentada, está sujeito a um código de ética e sanções penais.

VAMOS VER A HISTÓRIA DO SOFÁ

 

É no sofá que recebemos nossos familiares e amigos, sendo ele normalmente é feito com uma estrutura de madeira, molas, camada de tecidos resistentes, camadas de espuma, manta acrílica, correias elásticas com cobertura de tecidos, couro ou material sintético.

À história nos revela que os estofados, foram criados como uma espécie de trono para os nobres e os governantes árabes desde a antiguidade.

Em Roma, três sofás eram colocados em volta de uma pequena mesa onde os homens descansavam enquanto comiam.
Quem criou os primeiros sofás foram os árabes para seus sultões como se fosse um trono. Eram cadeiras com almofadas e panos para deixá-los mais confortáveis.

Os romanos começaram a usar o que é mais parecido com os sofás de hoje o conhecido Triclinium. Ele ficava nas salas de jantar, onde apenas os homens que pertenciam a escala mais alta da sociedade romana, comiam, conversavam e recebiam convidados.

O sofá era um artigo de luxo e, isso só mudou, com a revolução industrial que os tornou mais acessível.

Com sua popularização o sofá passou a ter um espaço próprio nas salas, quartos, terraços, jardins, onde a família passou a se reunir para desfrutarem juntos algum tempo.

 

A história da tapeçaria é de longa data, vejamos alguns tipos de sofás que surgirão ao longo da história.

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Chaise-Lougue

Seu formato é como o de uma espreguiçadeira, abrigando uma pessoa com conforto e as pernas estendidas. Dentro da história da tapeçaria este sofá sempre foi muito utilizado pelos reis e imperadores antigos.

A HISTÓRIA DA CHEISE-LONGE:

Mas foram os gregos que usaram a posição deitar-sentado de forma costumeira e forneceram a estrutura formal da chaise u. Nos seus banquetes, jogos domésticos e reuniões diárias (symposium), sempre regadas a uva, vinho e música, a chaise longue era um móvel indispensável, seja com a sua forma inteiriça ou separadas com a poltrona e o banco para os pés.

Sabe-se que foram os gregos que começaram uma nova forma de comer: ao invés de sentar na cadeira, com os alimentos e utensílios na mesa – como é normal hoje em dia - eles usavam o “kline” desde o século VIII a.C. Influenciados pelo design egípcio os gregos utilizavam esse móvel de pés altos e com um encosto mais alto numa das extremidades e com o movimento do corpo semi-deitado pegavam o alimento ou a bebida na mesa. Geralmente eram estruturados em madeira trabalhada e a superfície de uso em palhas ou penas revestidas de tecido ou couro natural. A chaise longue grega servia para comer, beber, descansar, dormir e fazer sexo.

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Canapé

Ele surgiu no século XVIII na França, se tornando popular nos Estados Unidos no século posterior. Era ornamentado de madeira que tinha três lugares com estofado, braços e encosto.

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História do Canapé:

Chegar em casa depois de um dia estafante de trabalho e poder relaxar em uma poltrona macia e acolhedora é uma realidade de muitas pessoas hoje em dia. Mas você sabia que há mais ou menos 5.000 anos a realidade desse móvel era completamente diferente?


Voltemos ao Egito antigo, bem antes de Cristo onde as poltronas eram tidas como um símbolo de nobreza e poder. Naquele tempo, somente os faraós podiam aproveitar de toda a imponência dessas peças, que eram revestidas de ouro e pedras preciosas. Se pararmos para observar, as poltronas são muito semelhantes aos tronos.

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Divã

Ele tem origem no Oriente Médio, sendo acolchoado sem encosto, com um braço mais elevado e inclinado para apoiar a cabeça. No contexto da história da tapeçaria, este sofá é bastante utilizado por psicólogos ou psicanalistas na consulta com seus pacientes.

 

 A História do Divã:

O pedaço de mobiliário, basicamente um sofá sem encosto de origem turca, entrou para o conhecimento popular como o principal utensílio da psicanálise. A escolha pela peça, no entanto, foi praticamente ao acaso. No Império Otomano, divãs eram longos assentos feitos de colchão e almofadas, encostados à parede. Passaram a ser chamados assim por serem comumente encontrados em órgãos governamentais de mesmo nome, partes do 

corpo político de países muçulmanos. Em meados do século 18, a mobília chegou à Europa como componente elegante de qualquer ambiente que se prezasse ao romantismo literário da época. Estavam presentes em todos os “boudoir” – antessalas femininas - e aos poucos ocuparam os cafés.

O auge do divã como mobília indispensável ao conforto já havia passado quando um exemplar chegou à casa de Sigmund Freud, em Viena - um presente de sua paciente Madame Benvenisti. Ela disse ao psicanalista que, para ter sua cabeça examinada, teria que estar confortável. Comprou então um modesto divã bege, que Freud cobriu com tapetes persas vermelhos e almofadas de veludo. A essa altura, ele já havia desenvolvido a metodologia que o tornaria o ponto de virada da psicologia. Ela consistia em ficar em silêncio enquanto pacientes falavam, de forma que eles baixassem guarda e revelassem o que de mais profundo guardavam no subconsciente. Quanto mais pacientes Freud atendeu no sofá, e quanto mais escrevia sobre eles, mais dava-se conta de que a peça era um instrumento essencial para sua prática. O divã tornou-se então uma ferramenta: deitados de barriga para cima e encarando o teto, os pacientes eram estimulados a olhar para si mesmos, em vez de divagarem pela paisagem na janela ou pelo rosto do analista.

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Récamier

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Reconhecer e diferencias o récamier de um Chaise é fácil, já que a peça possui braços mais altos e ligeiramente curvados, em seu design original. Criado na França, o récamier é um clássico na decoração e ótimo para descansar durante o dia. É estofado para dar mais conforto e alguns podem ser muito luxuosos. Atualmente é possível encontrá-lo em diferentes revestimentos e designs mais modernos.

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É parecido com o chaise, possuindo encosto em ambas as extremidades, mas com diferença de ter uma cabeceira mais alta e curvada em um dos lados. Ele ficava próximo às escadas para que as mulheres que usavam um espartilho pudessem descansar.

Futon

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Surgiu no Japão, tendo um colchão de algodão ou lã, em uma estrutura de madeira e que pode virar uma cama.

O futon é uma peça-chave que pode ser remanejada para qualquer lugar. Além disso, por ser confortável e charmosa garante um toque especial aos ambientes

 

A HISTÓRIA DO FUTON

Criado há cerca de três mil anos na China e no Japão, para fazer as vezes de cama, chegou ao Brasil junto com os imigrantes. De lá para cá, ganhou novas utilidades, revestimentos e espessuras.

Em seus primórdios, o futon era apenas um colchão feito com fibras de algodão e encapado com material 100% algodão, cuja espessura não ultrapassava cinco centímetros”. Hoje, além de mais grosso – chega a medir até 18 cm de espessura. o futon pode ser fabricado em diferentes materiais, como látex, manta acrílica, espuma e fibras naturais, e revestido com seda ou tecidos impermeáveis.

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